sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

Mesmo tendo crescido pelo sexto mês consecutivo, as atividades do Turismo ainda se encontram 30% abaixo do nível pré-pandemia, segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), referentes a novembro de 2020. “A expectativa é que o setor não consiga recuperar as perdas antes do fim de 2022, devendo registrar queda de 36,8% em 2020”, diz o economista Fábio Bentes, da CNC.

A CNC calcula que, em dez meses (de março a dezembro), o Turismo brasileiro perdeu R$ 261,3 bilhões – o equivalente a mais de quatro meses de faturamento. Os dados de emprego do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que, de março a novembro de 2020, 437,9 mil postos formais de trabalho foram eliminados no setor, o que representa uma queda de 12,5% na força de trabalho dessas atividades.

“Atualmente, o Turismo brasileiro opera com 42% da sua capacidade mensal de geração de receitas”, indica Bentes.

Os Estados de São Paulo (R$ 94,12 bilhões) e do Rio de Janeiro (R$ 39,77 bilhões), principais focos da covid-19 no Brasil, concentram mais da metade (51,2%) do prejuízo nacional. Essas perdas se refletem, por exemplo, nas quedas de fluxo de passageiros nos principais aeroportos dessas duas unidades da Federação.

Ao fim de dezembro, os aeroportos de Congonhas e Galeão registravam quedas de 56% e 59%, respectivamente, no fluxo de aeronaves, tendo-se como base o tráfego antes da covid-19.

Informação: Panrotas 

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