sexta-feira, 12 de novembro de 2021

Maranhão contará com 6 equipes de São Luís e Imperatriz 

SÃO LUÍS - O momento da largada está próximo! Para os 20 pilotos de todo o mundo que disputam o Grande Prêmio de São Paulo, vigésima etapa da temporada de 2021 da Fórmula 1, é neste domingo (14/11). Mas para estudantes do Serviço Social da Indústria (SESI) de todo o Brasil e do Maranhão, a largada aconteceu nesta quinta (11/11), com o lançamento da temporada 2021/2022 da etapa nacional do F1 in Schools.  

O programa F1 in Schools, desafia estudantes de 9 a 19 anos a criarem empresas para competir em uma pista de corrida em miniatura. A final da temporada 2021/2022 da competição acontece de forma presencial em São Paulo, de 27 a 29 de maio de 2022. 

O lançamento para quarta temporada da competição F1 in Schools, foi feita com uma transmissão do evento pelo canal do YouTube Sou Robótica e contou a participação do piloto Felipe Giaffone, da gerente de Educação Tecnológica do SESI, Katia Marangon, além da especialista da instituição, Jane Nobrega e do coordenador do F1 nas Escolas, Waldemar Battaglia, representante oficial no Brasil do projeto F1 in Schools. 

As escuderias maranhenses vão disputar o campeonato com 62 times, chamados escudeiras, compostas por 350 estudantes da rede SESI de 17 estados brasileiros. O Maranhão será representado pelas equipes Ragna, Pugnator, Spartacus e Dion Horse, da Escola SESI Anna Adelaide Bello e Graffeno e Sparrows, da Escola SESI de Imperatriz.    

A competição é realizada há alguns anos no Brasil e desafia os alunos a projetarem uma empresa e protótipo de carros de Fórmula 1, além de vivenciar, durante a prova, toda a experiência de uma corrida. As escuderias têm como desafio construir um carro em miniatura, criar um logotipo, divulgar na mídia, conseguir patrocínios e parceiras e desenvolver projetos sociais e integra o Torneio SESI de Robótica.   

Cada membro tem uma função com o objetivo de ajudar a equipe e todos devem colaborar. Na parte técnica, que é projetar um minicarro, os estudantes precisam aprender a usar um software que é o Fusion 360. Esse carro vai participar de uma corrida numa pista de 20 metros, impulsionados por um cilindro de CO² e podem chegar a 80 km/h em menos de um segundo, conforme o recorde mundial. Os alunos precisaram, ainda, criar sua própria marca, com logotipo, e precisam ter também um plano de negócios para divulgar o produto.   

Apresentação Verbal, Engenharia, Empreendedorismo (Marketing e Pit Virtual), Gestão de Projeto e, por fim, Projeto Social são avaliados pelos juízes da competição. 

EXPECTATIVA MARANHENSES - Para a professora do SESI de Imperatriz, “a oportunidade de participarmos da F1 in School é de preparar os alunos competidores para o mercado de trabalho, desenvolvem habilidades socioemocionais, trabalho em equipe e interpessoal.  Não podemos deixar de citar que, os integrantes terão contato com experiências específicas de áreas como administração, design, marketing e engenharia. Outro fato que me chamou atenção que o torneio não é só a velocidade que conta, é necessário utilizar diversos recursos tecnológicos para projetar, modelar e testar um protótipo de um carro de F1, além disso, eles precisam pensar em marketing, patrocínio, plano de negócios, estratégias em mídias sociais e desenvolverem um projeto social, que pode ser usado como critério de desempate no resultado”, destaca a professora que assistiu o lançamento da temporada com a equipe. 

“Na temporada de 2021 adquirimos muito conhecimento e tiramos experiência a partir dos nossos erros. Nos aprofundamos mais no mercado de trabalho, e nos surpreendemos com o desempenho e destaque que nossa Escuderia teve mesmo sendo a pioneira em Imperatriz. Para Temporada de 2022 usaremos as experiências alcançadas para um melhor desenvolvimento e espero que possamos nos destacar mais ainda. O que tenho para falar da F1 in Schools é: se você tiver oportunidade de participar, por favor vá! É um projeto incrível. Obviamente como toda competição exige concentração, disciplina, compromisso, responsabilidade, e com certeza você vê que todo o seu esforço valer   pena e ser visto a nível nacional, é uma sensação inexplicável!”, destaca a aluna Jhulia Stephanny, gestora da Escuderia Graffeno, de Imperatriz. 

Para o professor Luís Fernando Silva, que participa desde a 1ª edição do F1 in Schools é uma oportunidade para os alunos, pois o projeto vai além da sala de aula. “A nossa expectativa para a competição é a melhor possível. Tivemos bons resultados na última temporada, ganhamos o prêmio nacional de melhor projeto social do Brasil. Estamos felizes, ansiosos e trabalhando muito, buscando parcerias e nosso know-how tecnológico para quem sabe buscar uma vaga no mundial”, destaca confiante o professor. 

O aluno Alexandre Sousa Lima, da Escuderia Dion Horse, da Escola Anna Adelaide Bello, que estreia na competição destaca as possibilidades com a temporada. “Eu entrei no projeto para descobri um pouco mais sobre essas áreas da engenharia, empreendedorismo, marketing e gestão de projeto e, projeto social. Estamos trabalhando para marcar a nossa escuderia nessa temporada e consagrar todo o nosso esforço”, destacou Alexandre.  

“O campeonato, que faz parte de um projeto internacional realizado pela própria Fórmula 1, reproduz desafios profissionais envolvidos em uma corrida de carros do início ao fim, desde a criação da escuderia até o enfrentamento nas pistas. O SESI se preocupa em preparar o aluno para o futuro. Estamos desenvolvendo esse projeto, trabalhando o empreendedorismo e as competências socioemocionais, para que o estudante leve isso quando entrar no mercado de trabalho futuramente. Muito além do que uma corrida de carros, o programa F1 in Schools tem se consolidado dentro da Rede SESI como um torneio capaz de desenvolver nos estudantes competências técnicas e pessoais ao utilizar a metodologia STEAM (acrônimo em inglês para as disciplinas Ciências, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática)”, enfatiza o superintendente do SESI-MA, Diogo Lima.  

PREMIAÇÃO - Para reconhecer o esforço e empenho das equipes, a competição possui dezessete prêmios ao todo. Os times podem concorrer aos seguintes troféus: Prêmio Melhor Engenharia do Carro, Prêmio Escrutínio FIA, Prêmio Patrocínio e Marketing, Prêmio Pensamento Criativo, Prêmio Reconhecimento de Conquista do Comitê dos Juízes, Prêmio Pesquisa e Desenvolvimento, Prêmio Carro Mais Veloz, Prêmio Identidade Visual, Prêmio Estande, Prêmio Apresentação Verbal, Prêmio Gestão de Projeto, Prêmio Mídias Digitais, Prêmio Melhor Desempenho Feminino e, por fim, Prêmio Projeto Social. Além do troféu de primeiro lugar, a equipe vencedora garante vaga para o campeonato mundial. Já o segundo colocado será indicado para compor uma equipe colaborativa com alunos de outro país para competir no mundial.  

Informação: Fiema

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