quinta-feira, 3 de março de 2022

Apesar do resultado, expectativa dos empresários do setor para os próximos seis meses é otimista 

SÃO LUÍS – A produção industrial maranhense iniciou 2022 sem grandes alterações no volume de produção. Em relação ao final do ano passado, o índice que monitora a evolução da produção aumentou somente 0,5 ponto, registrando 36,1 pontos e diminuindo 5,9 pontos em relação ao mesmo período de 2021. O resultado é da Sondagem Industrial do Maranhão, realizada pela Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA), em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo o documento, o indicador continua abaixo da linha divisória de 50 pontos, assinalando que a produção ainda está em queda. No Nordeste (42,4 pontos), o volume de produção declinou 1,8 ponto e no Brasil (46,3 pontos) não houve alterações. 

O estudo da FIEMA aponta que o indicador relacionado ao número de empregados também continua abaixo dos 50 pontos, indicando queda, apesar de uma variação positiva de dois pontos em relação a dezembro, registrando 43,1 pontos, 5,5 a menos que o primeiro mês do ano passado. 

ESTOQUES – Com 47, 9 pontos, o nível de estoque efetivo das indústrias maranhenses também está abaixo do planejado. A mesma pontuação é marcada pela evolução de estoque, indicando queda. Entretanto, ambos melhoraram em relação a dezembro. Ainda segundo a pesquisa, após atingir o melhor resultado para o mês de dezembro em 2021 dentre os três últimos anos, a Utilização da Capacidade Instalada da indústria diminuiu no início de 2022, caindo 20 pontos percentuais, atingindo o menor nível de uso dos últimos anos para janeiro. 

OTIMISMO – O resultado da Sondagem mensal também mostra falta de confiança dos empresários industriais maranhenses quanto a venda de produtos para o exterior. O índice que mede a exportação registrou somente 25,2 pontos, menor pontuação desde julho de 2020. Entretanto, a perspectiva é diferente quanto a demanda, número de empregados e compra de matéria-prima. Todos esses índices cresceram e estão acima dos 50 pontos, indicando que os industriais estão otimistas para os próximos meses. As expectativas para a demanda aumentaram 16%, 27% para o número de empregados e 18% para compra de matérias-primas. Já a expectativa quanto à intenção de investimento para os próximos seis meses cresceu 30%, alcançando 55,6 pontos.

Informação: Fiema

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