Capacitação, que segue até o dia 9 de setembro, visa desenvolver a comunicação e promover a interação inclusiva entre servidores e no atendimento à população

Com o objetivo de estimular a inclusão e fortalecer a comunicação por meio da Língua Brasileira de Sinais (Libras), a Assembleia Legislativa do Maranhão iniciou, nesta segunda-feira (18), a nova turma do curso básico de Libras, promovido pela Escola do Legislativo do Maranhão (Elema). A capacitação segue até 9 de setembro, com aulas às segundas e quintas-feiras, voltadas a servidores da Casa e ao público externo.

O curso é ministrado pelos professores João Emanuel Moreno Bezerra e Maiane Castelo Branco da Silva e tem como foco o desenvolvimento da comunicação em Libras em nível introdutório. A formação abrange o uso de estruturas gramaticais básicas, vocabulário aplicado a diferentes contextos e a construção de frases e textos simples.

Durante as aulas, os participantes têm contato com o processo histórico de formação da Libras e da educação de surdos, além de práticas de soletração manual e utilização de sinais em diferentes grupos semânticos.

Acessibilidade

Para a professora Maiane Castelo Branco, pedagoga e especialista em Língua Brasileira de Sinais (Libras) e intérprete em diversas atividades da Casa, a iniciativa representa um passo importante para ampliar a acessibilidade.

“O principal objetivo do curso é desenvolver a comunicação, tanto entre os funcionários como em relação ao público de modo geral. Nesta etapa da formação, buscamos introduzir o uso da Libras como ferramenta de interação inclusiva”, destacou.

Servidores que participam da capacitação também ressaltam a relevância da ação. A comunicóloga Cíntia Sá avalia que o aprendizado amplia sua atuação profissional. “Na minha área, é muito importante estudar Libras para poder me comunicar com todos os públicos”, afirmou.

O servidor Danilo Castro, do setor de saúde, reforçou o impacto social do curso. “Prestar um serviço inclusivo na saúde é essencial. A iniciativa da Assembleia fortalece o atendimento humanizado e acessível”, concluiu.

Informação: Assembleia Legislativa